A Imagem do Corpo

Em Estudo Acompanhado, a Turma do 8.ºB aderiu ao Projecto de Educação para a Saúde (PES), com a realização de trabalhos subordinados ao tema A Imagem do Corpo; Anorexia e Bulimia.

Os trabalhos foram processados em várias fases: pesquisa colectiva, na Internet, por forma a encontrar linhas orientadoras para a compreensão destes temas; divisão da turma em grupos, com a distribuição de subtemas; pesquisa e tratamento da informação; apresentação dos trabalhos à turma.

Os trabalhos realizados pelos alunos encontram-se em apresentação em PowerPoint e estão disponíveis no Blogue do Clube da Educação para a Saúde.

Da primeira fase dos trabalhos (pesquisa colectiva, na Internet), resultou um apanhado de ideias que aqui apresentamos. E assim deixamos algumas dicas sobre este tema, que, esperamos, possam ser úteis:

A Imagem do Corpo

O conceito de beleza mudou muito ao longo dos tempos. Isso significa que o que hoje podemos considerar como gordo ou magro, no passado tinha uma acepção diferente. Não esqueçamos que existem muitos fanáticos com a magreza, mas antigamente dizia-se “gordura é formosura”, pois um corpo mais cheiinho dava a ideia de uma pessoa mais saudável.

Os padrões de beleza mudam conforme a época a que se reportam, mas não podemos cair em extremos, pois o ideal é termos um corpo saudável, nem muito gordo, nem muito magro, e de acordo com o metabolismo de cada um.

Não há dúvidas de que os meios de comunicação social influenciam a evolução dos padrões de beleza e, consequentemente, a imagem que temos do corpo. E as pessoas famosas, ditas vedetas, influenciam, sem dúvida esses padrões, principalmente no que diz respeito à camada adolescente da sociedade, sendo, por isso, de extrema importância que estas pessoas comecem a ter um papel educativo, transmitindo uma boa conduta, no que diz respeito à saúde do seu corpo, aspecto logicamente ligado à alimentação e à boa prática de exercício físico.

A Turma do 8.ºB e a professora Anabela Borges  

Anorexia e Bulimia

(Continuação do trabalho desenvolvido em Estudo Acompanhado no âmbito do Projecto Educação para a Saúde.)
A alimentação é fundamental para a sobrevivência do ser humano.
O ser humano tem necessidades diferentes em relação à alimentação, de acordo com o metabolismo de cada um: há pessoas que precisam de comer muito e outras que precisam de comer pouco; há pessoas que engordam muito e outras que não engordam.
O ideal é cada pessoa seguir uma dieta alimentar adequada às suas necessidades, com o aconselhamento de um profissional, de forma a comer aquilo que lhe faz bem, evitando exageros, quer por excesso, quer por falta de nutrientes.
Quando alguém comete sacrifícios extremos em relação à alimentação, a ponto de se magoar, adoecer e até morrer, esses processos comportamentais designam-se por Anorexia e Bulimia. – São as duas doenças psicológicas relacionadas com dietas, mais comuns na adolescência.

  • As pessoas anorécticas recusam comer, ou comem em pequenas quantidades e, através de medidas extremas, mais tarde, deixam quase mesmo de comer. 
  • Apesar de ser resultante de pressões culturais e sociais, exercidas sobre as pessoas para serem magras, pensa-se que a anorexia nervosa está também relacionada com as alterações cerebrais que ocorrem na puberdade.  É uma perturbação psíquica que resulta numa grave depressão.
  • Com o decorrer do tempo, a Anorexia pode começar a provocar sintomas opostos e evoluir para Bulimia. No entanto, a Bulimia pode ser uma doença independente sem antecedentes. 
  •  A Bulimia é um mal-estar, uma perturbação psíquica que se traduz por uma espécie de delinquência alimentar e é uma faceta trágica duma grave depressão. 
  • A Bulimia consiste basicamente em ingerir quantidades enormes de alimentos, cerca de 50.000 calorias por dia (quilos de chocolate, latas de leite condensado, etc.) e depois provocar vómitos.
  • Apesar de ser bastante perigosa, a Bulimia é menos perigosa que a anorexia. Todas as características de personalidade descritas para a anorexia, também existem na Bulimia, mas com menos intensidade e o perfeccionismo e a obsessividade também são mais fracos. 

Para saberem mais, consultem os nossos trabalhos!
A Turma do 8.ºB e a professora Anabela Borges